Contos Infantis Ilustrados
A Árvore Mágica

Contos Infantis Ilustrados - A Árvore Mágica

Naquele lindo dia de Sol, quando estava indo à escola, como fazia todos os dias, um Menino viu passar por ele um Mendigo.

E embora nunca se importasse com esse tipo de situação, aquela, estranhamente, chamou sua atenção. Ele percebeu que o Mendigo, além de muito abatido e pálido, também estava com as pernas trêmulas.

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Naquela hora, dentro dele, sentiu alguma coisa, uma espécie de estalo.

O estado daquele Mendigo não parecia nada bom. Estava muito debilitado; parecia fraco.

Não lembrava de ter sentido aquilo outras vezes, já que nunca dava a menor atenção aos Pedintes ou Mendigos das Ruas.
Sentiu um seco na garganta.

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E, naquele momento, o Menino pensou:
“Se ele mal consegue caminhar de tão fraco, só pode estar com fome. Já sei, vou dar o sanduíche do meu lanche para ele...”

Foi o que ele fez.

O Mendigo, claro, ficou muito contente e aceitou aquele Presente Inesperado na hora.

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Não esperou duas vezes e resolveu comer o sanduíche ali mesmo. E enquanto comia, disse ao menino:

“Você é um Menino muito bom. Acho que vou lhe dar de presente uma coisa bem Especial que tenho aqui guardada...”

Dizendo isso, ele se abaixou e pegou algo que estava dentro do seu saco.

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E de lá retirou um saquinho que deu ao Menino.

E depois de ter comido o sanduíche, já mais firme das pernas, Ele estava mais animado. E tão logo entregou o saquinho, parecia contente com o gesto, e disse ao menino: “Aí dentro tem uma semente mágica que Você vai levar para casa e depois irá plantar...”

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E o Mendigo lhe falou outra vez:
“Agora tem uma coisa! Esta semente só deve ser regada em Noites de Lua Cheia. Se fizer isso direitinho, logo você terá uma surpresa muito ESPECIAL...”

Após dizer isto, o Mendigo seguiu seu caminho e o menino continuou caminhando até a Escola.

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Depois de ter voltado da Escola, e após ter concluído as Tarefas de Casa, o menino correu para o quintal, e sem perder mais tempo, resolveu plantar a semente.

E Como aquela noite já era de lua cheia, ele aproveitou e resolveu regar logo.

Depois disso, ele foi dormir.

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Já Deitado, ele pensava como seria a plantinha que ali iria nascer.

Pensando nela, adormeceu profundamente.

E embora nunca fosse capaz de lembrar dos seus sonhos enquanto dormia, naquele dia Sonhou com ela, a plantinha, a noite toda, e o mais importante, pela manhã, foi capaz de lembrar de tudo, como se tivesse passado a noite inteira acordado...

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Pela manhã, antes mesmo de escovar os dentes, ele foi ao quintal para ver como estava sua pequena plantação.

Ao chegar lá, teve uma grande surpresa.

Por incrível que pareça, a plantinha já tinha algumas folhas.
"Como é que pode, em tão pouco tempo???", Exclamou espantado.

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Naquele dia, ele foi para a escola, mas não conseguia parar de pensar em sua plantinha.

“Se em apenas uma noite ela já cresceu tudo aquilo, De que tamanho estará amanhã?”

Naquela noite, ele sonhou com um Carrinho Vermelho que queria comprar há muito tempo, mas não tinha dinheiro.

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De manhã, tão logo pulou da cama, foi ao quintal para ver como estava sua planta. Quando a viu, exclamou com surpresa:
“Só pode ser uma Árvore Mágica...”

Percebeu que, na árvore, carrinhos iguais ao que ele sonhara, haviam crescido; e eram de verdade. E embora incapaz de compreender o que estava acontecendo ali, de uma coisa ele tinha certeza, sabia muito bem o que estava vendo...

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Naquele dia, na sala de aula, sua ansiedade era visível, não conseguia ficar quieto, e enquanto a professora falava, na sua cabeça só tinha espaço para a Árvore Mágica.
Quando foi dormir neste dia, sonhou que estava jogando bola.

Sonhou que tinha uma bola de futebol novinha, de couro, daquelas usadas pelos jogadores de verdade.

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De manhã, correu para o quintal. E, ao ver sua árvore, ele compreendeu tudo. Lá nos galhos da árvore estavam bolas iguais a aquelas que ele sonhara à noite. Então exclamou eufórico:

“Me parece que, sempre que penso em algum brinquedo, ele nasce na Árvore Mágica!”

Foi quando lembrou das palavras do Mendigo...

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E como todos os dias sempre sonhava com algum brinquedo ou objeto, logo ele tinha acumulado muitos. Então teve uma ideia, e disse para si mesmo:

“Já sei. Vou distribuir esses brinquedos com as crianças órfãs lá do abrigo. E esta semana vou tentar sonhar com roupas e outras coisas, que poderão servir para as pessoas que moram nas ruas...”

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E em outro dia, depois de juntar mais brinquedos e roupas, colocou tudo num carrinho, e levou para dar de presente a um grupo de crianças pobres que viviam numa favela perto da sua casa.

“Da próxima vez, quando tiver juntado mais coisas, vou pedir ajuda aos meus amigos, e levarei tudo para outros lugares mais distantes...”

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E por onde ele e seus amigos passavam, todos festejavam. E ele viu como se sentia bem e útil ajudando outras pessoas. Era um sentimento de contentamento profundo, que não sabia explicar.

Moral da História: “Na verdade, não existe recompensa para quem ajuda. De fato, ser capaz de ajudar já é um mérito que não tem preço...”

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