Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisto e Atualizado: 02 de Janeiro de 2025
Um jovem Rato em busca de aventuras, corria despreocupado ao longo da margem de uma lagoa onde vivia uma Rã.
Ao vê-lo, a Rã nadou até a margem, e coachando lhe propôs:
"Você não gostaria de me fazer uma visita? Prometo que, caso aceite meu convite, não se arrependerá jamais de tamanha emoção..."
O Rato, de bom grado, ansioso que estava para ter novas experiências, explorar e conhecer o mundo e tudo que nele havia, aceitou aquela generosa e oportuna oferta na hora.
Assim mesmo, embora soubesse nadar um pouco, cauteloso e com um certo receio, já que ele não era um animal da água, disse que não se arriscaria a entrar na lagoa sem alguma ajuda.
A Rã, ardilosa, disse que tinha uma ideia para resolver o problema. E assim, amarrou a perna do Rato à sua com uma robusta fibra de junco, e então, já dentro da lagoa, saiu nadando levando junto com ela seu infeliz e ingênuo companheiro.
O Rato logo se deu por satisfeito e queria voltar para terra firme. Mas a traiçoeira Rã tinha outros planos. E assim, deu um puxão no Rato, que preso à sua perna nada podia fazer, e mergulhou nas águas profundas e escuras, afogando-o.
No entanto, antes que o malicioso anfíbio pudesse soltar-se da fibra que o prendia ao Rato, um Falcão que sobrevoava a lagoa, ao ver o corpo do infeliz roedor flutuando sobre a água, deu um vôo rasante, e com suas fortes garras o segurou levando-o para longe. E com isso, inevitavelmente, também trouxe consigo a impiedosa Rã, que ainda estava presa à perna do pobre roedor.
Desse modo, com um só golpe, a Ave de rapina capturou a ambos. E naquele dia garantiu uma generosa porção de carne variada, animal da terra e anfíbio, para o seu jantar.
Moral da História 1:
Prudente é sempre desconfiar das boas intenções que sem motivo batem à sua porta...
Moral da História 2:
Com frequência, a maldade se veste com belas roupas e generosas palavras...
Moral da História 3:
Prudente é sempre julgar as pessoas pelos seus atos, e não por suas palavras ou promessas...
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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
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Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
O Editor