Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisto e Atualizado: 02 de Janeiro de 2025
Numa grande convenção entre todos os animais, que fora organizada com a intenção de eleger um novo líder, foi solicitado que o Macaco fizesse a apresentação dos seus dotes.
E diante de suas cambalhotas, pantomimas, caretas, guinchos e espetáculo circense, os animais ali presentes ficaram impressionados.
E entusiasmados com tamanha performance, daquele dia em diante, resolveram elegê-lo como seu novo Rei.
A Raposa, que não votara no Macaco, estava aborrecida com os demais animais por terem eleito um líder, segundo seu ponto de vista, tão desqualificado, levando em conta apenas as aparências, o espetáculo, a cena teatral típica dos velhacos e políticos, coisas que para ela, não tinha valor algum como atributo ou qualificação pessoal.
Um dia, caminhando pela floresta, ela encontrou uma armadilha com um pedaço de carne. Correu até o Rei Macaco, e lhe disse que encontrara um rico tesouro, mas, que nele não tocara, uma vez que por direito, pertencia a sua majestade, o Macaco.
O pretencioso, arrogante e ganancioso Macaco, embriagado com a vaidade de sua aparente importância, e de olho na prenda, sem pensar duas vezes, seguiu a Raposa até a armadilha.
E tão logo viu o pedaço de carne ali agarrado, sem pensar duas vezes, estendeu o braço para pegá-lo. E assim, acabou também ficando preso. A Raposa, ao seu lado, deu uma gargalhada e exclamou:
"Imagine só, alguém que pretende ser um Rei, acaba de demonstrar que é incapaz de cuidar até de si mesmo..."
Logo, passado aquele episódio, uma nova eleição foi realizada entre os animais para a escolha de um novo governante, já que o hipócrita macaco, finalmente fora desmascarado.
Moral da História 1:
O verdadeiro líder se conhece por meio de sua conduta, e não por meio de suas palavras...
Moral da História 2:
As vitrines foram criadas para valorizar a aparência da embalagem, e não a qualidade do produto...
Moral da História 3:
As aparências enganam...
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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
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Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
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