Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisto e Atualizado: 06 de Maio de 2024
Um ladrão, na calada da noite, se acercou de uma casa disposto a assaltá-la. E com a intenção de acalmar um feroz Cão de Guarda, que atento vigiava o local, trouxe consigo vários pedaços de carne. A carne, evidentemente, serviria para distrair o inamistoso animal, de modo que, com seus inconvenientes latidos de alerta, não fosse capaz de revelar sua presença ao dono da casa.
E tão logo o mal intencionado gatuno jogou os pedaços de carne aos pés do animal, olhando para ele, disse-lhe então o cão:
"Ora Senhor, acho que está havendo um grande mal entendido de sua parte. Se sua intenção era calar minha boca, cometeu um grande erro. Tão inesperada gentileza vinda das mãos de um desconhecido, apenas serviram para me deixar ainda mais atento. Afinal de contas, sei que por trás de toda essa cortesia sem motivo, há um segundo interesse de sua parte; alguma ação com a intenção de se autobeneficiar e prejudicar o meu dono..."
Moral da História 1:
Gentilezas sem motivo aparente, segundas intenções mais que evidentes...
Moral da História 2:
Assim como não existe o agrado gratuito, também não existe boa intenção onde há dissimulação...
Moral da História 3:
Não existe cortesia inesperada, sem que haja uma vantajosa compensação esperada...
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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
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Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
Mais artigos do autor em: https://www.mundosimples.com.br
Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
O Editor