Autor: Alberto Filho - Tradutor[1]
Revisto e Atualizado: 07 de Maio de 2024
Dois viajantes, exaustos após uma longa caminhada sob o escaldante sol do meio dia, se acomodam para descansar à sombra de uma frondosa árvore à beira da estrada.
E assim, depois de devidamente acomodados sob aquela confortável e oportuna sombra, já relaxados e aliviados do escaldante calor, refrescados por uma suave brisa que soprava por dentre suas folhas, em tom de menosprezo, comenta um deles com o outro, ao reconhecer aquela espécie de árvore:
"Como é inútil este Plátano[1], pois além de não produzir nenhum fruto, ainda se presta a sujar o chão com suas inconvenientes folhas..."
"Criaturas ingratas!", diz então uma voz vindo da árvore. "Vocês estão aqui sob minha refrescante, acolhedora e protetora sombra, e ainda se atrevem a dizer que sou inútil e improdutiva?"
Nota[1]: Espécie de árvore ornamental de grande porte.
Moral da História 1:
Muitas vezes, menosprezamos os melhores benefícios recebidos, apenas porque nada tivemos que nada pagar por eles...
Moral da História 2:
Para muitos, pouco valor sempre terá todo benefício que sem esforço foi conquistado...
Moral da História 3:
Para o ingrato, mil grandes favores recebidos não compensam um insignificante favor prestado...
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A tradução desse texto foi realizada com exclusividade para o Site de Dicas por Alberto Filho.
[1]
Alberto Filho - albfilho@gmail.com
É autor, pesquisador e educador de Educação Infantil, Juvenil e Adulta, inclusive da terceira idade, com especialização em Educação Integral, Holística e Consciencial. É também Ilustrador e escritor de contos Infantis, Juvenis e Adultos.
O autor não possui Website ou Blog pessoal.
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Sobre as Fábulas:
Consideramos as Fábulas de Esopo publicadas neste site, quando comparadas com as versões disponíveis em meios digitais ou impressos, como as mais fiéis transcrições em língua portuguesa dos escritos originais deste grande sábio grego. Usamos como referência em nossas pesquisas históricas e bibliográficas a obra de Rev. Geo. Fyler Townsend, M.A., cujo trabalho resume uma vasta compilação a partir dos originais Gregos e que foi publicada orignariamente por George Routledge and Sons, London, 1905.
Acredita-se que já nasceu escravo e pertenceu a dois senhores. O Segundo viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.
Em suas fábulas, ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos ou coisas inanimadas do reino vegetal, mineral, ou forças da natureza.
O Editor