Autor: Editoria de Folclore - Site de Dicas[1]
Revisto e Atualizado: 02 de Maio de 2024
Do Folclore Matogrossense temos pouquíssimos dados coletados. A zona mas intensa em mitos era a fronteira amazonense e com o Pará. Dominado outrora por indígenas da raça Gês, com Bororos, tem ainda os Guanás que são Nu-aruacos.
Como o Tupi, não deixou vestígios, sabemos quase nada, porque os aborígenes são pouco comunicativos para um depoimento fiel e, como não foram estudados antigamente, hoje dariam apenas um misturado de mitos, uma verdadeira colcha de retalhos de estórias, já que o índio tem a mania de concordar com tudo para livrar-se logo dos interrogatórios ou para agradar o interlocutor.
O próprio Karl von den Steinen recolheu pouca coisa se fizermos um paralelo entre a imensidão dos dados etnológicos e antropológicos da região.
As lendas, as estórias, os mitos ouvidos, coletadas pelo pesquisador, ao longo do rio Xingu, desde as cabeceiras matogrossenses, são de valor apenas relativo ou secundário.
Terra de ouro, possuiu escravaria bastante para morrer enriquecendo seus donos.
Apesar da intensa união entre os três elementos étnicos, o negro, o índio e o branco, onde o estrangeiro-colono ainda não tem peso significativo na população a ponto de influir em suas tradições, podemos afirmar que o mesmo mapa mitológico de Goiás, se aplica também a essa região.
Concluindo, na região, nenhum mito indígena ou negro é original, nem destaca-se sobre os demais já vistos em outras paragens.
A Editoria de Pesquisas Folclóricas, é composta por dois antropológos, sendo um deles também folclorista, historiador e publicitário. Contamos ainda com a colaboração de uma pedagoga e antropóloga especializada em Tradições Populares e Costumes Antigos, e também com as valorosas contribuições dos nossos leitores.
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