Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
O processo de Criação de uma nova Atividade ou a adaptação de uma já existente é uma verdadeira arte onde a imaginação do autor deve fluir sem limites. Antes de falarmos sobre este processo, precisamos entender que nossa mente trabalha de maneira Analógica. Analogia, quer dizer, comparação. Ou seja, nosso pensamento só é capaz de funcionar segundo o princípio da comparação; só consegue criar alguma coisa derivada de algo que já viu antes.
Isso apesar de ser um fato óbvio, não é tão evidente para a maioria das pessoas, mas explica o porquê da nossa limitação em criar algo novo, absolutamente inédito. E embora não possamos fugir à regra, podemos nos adaptar a este modelo e começar a criar Coisas Novas inspiradas em modelos já existentes. Mas nosso objetivo aqui não é Estudar a Mente, muito menos discutir por que nosso pensamento funciona de acordo com Protocolos Analógicos.
Como resultado dessa limitação, muitas vezes o autor de uma Atividade Recreativa não é capaz de conceber ou expressar aquele modelo ou projeto que ainda está em sua imaginação. Isto pode ocorrer porque suas habilidades pessoais são insuficientes para realizar a tarefa, motivo pelo qual, na maioria das vezes, ele acaba desistindo da ideia.
Se ele não é capaz de criar aquele modelo, outra pessoa com as habilidades requeridas, qualificações das quais ele se ressente, poderá fazê-lo. Nesse caso, seu papel será apenas de idealizador, e a execução, o processo de feitura, isto ficaria a cargo de alguém mais capacitado. Afinal de contas, o mais importante será sempre a ideia ou projeto, e sua realização pode ficar nas mãos de terceiros, evidentemente, com a supervisão do autor.
Agindo dessa forma, o criador de Atividades Lúdicas com fins Cognitivos passa a experimentar uma liberdade que ele não teria antes, quando se via limitado por suas competências. Desse modo, ele estará livre para conceber projetos cujos escopos estão muito além daqueles contidos na restrita pauta de suas habilidades ou qualificações pessoais. Seu papel será de idealizador ou coordenador, enquanto outros se encarregarão da execução. Logo, quando sua imaginação deixa de ser cativa de suas limitações pessoais, muita coisa nova poderá de fato ganhar vida.
1. Conhecer seu valor didático, sua utilidade, aquilo para o que servirá.
2. Saber adaptá-la às necessidades e conveniências da turma de modo a manter todos interessados e sem comprometer seu valor educacional; sem se afastar do objetivo principal que é o educar divertindo.
1. Como encontrar Atividades em Potencial no ambiente ou como reconhecer dentro de sua rotina diária eventos, coisas ou condições possíveis de serem transformadas em Atividades cognitivas.
2. Ser capaz de mensurar o custo-benefício de uma ideia com potencial de Atividade Lúdico Cognitiva. Isso significa saber valorizar ideias possíveis de se transformar em projetos que demandam pouco ou nenhum custo, sempre levando em conta seu valor educativo. Isto é, projetos didaticamente úteis e financeiramente viáveis.
Usar a criatividade muitas vezes requer coragem, pois algumas Atividades que a princípio se mostrem pouco promissoras podem esconder grande potencial instrucional. É preciso também considerar o valor educativo amplo de uma atividade recreativa com fins didáticos. Isto significa dizer que as melhores Atividades são aquelas que além de trabalhar Habilidades e Qualificações Motoras também atuam no processo Psicológico e Sensorial do indivíduo. Um exemplo disso são os exercícios didáticos que ensinam valores que extrapolam a pauta pedagógica tradicional, tais como, a Reflexão, a Ponderação, o Equilíbrio Emocional, Aspectos Éticos da conduta, e assim por diante.
O Curso: Criação de Atividades Recreativas com fins Educativos foi elaborado pelo nosso corpo docente para uso exclusivo do Site de Dicas.
Email: contato@sitededicas.com.br
Nota de Copyright ©
É expressamente Proibida a reprodução de qualquer parte do conteúdo desta página para fins comerciais sem a autorização expressa do autor ou site.