Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
A criação de um Jogo ou Atividade com fins Didáticos deve obedecer a alguns critérios, e estes são as regras, os objetivos, os materiais necessários para sua execução, e se possível, um roteiro que nos permita avaliar sua eficácia como ferramenta cognitiva. Quando se cria uma Atividade Lúdica com fins Educativos, deve-se conhecer pelo menos qual a sua utilidade.
No entanto, uma atividade que pretenda apenas distrair sem educar não serve para nosso propósito. Mas, é impossível que exista uma atividade, qualquer que seja, da qual não possamos extrair algum benefício cognitivo. Conhecer um pouco mais sobre Comportamento pode nos ajudar a definir qual o fim mais apropriado para certas brincadeiras ou jogos, assim como o potencial educativo que delas podemos obter. O perfil do público ao qual se destina, e qual a situação mais adequada à sua aplicabilidade, são outros quesitos que não podemos ignorar.
Um Jogo ou Atividade com fins Didáticos[2] ou não, tem como objetivo entreter seu praticante, reter sua atenção e proporcionar-lhe satisfação. No caso de um jogo ou atividade com característica de jogo, a atenção e o entretenimento do praticante ocorre diante do desafio que terá pela frente. Assim, o sentimento de bem estar que ele experimenta ao superar aquele desafio será a motivação da qual irá precisar para que venha a praticá-la.
Um aspecto inato da natureza humana, sem dúvida, é sua determinação para enfrentar desafios e tentar superá-los. Superar desafios nos proporciona grande conforto, segurança e autoconfiança. O educador ou responsável pela aplicação de um Jogo ou Atividade de natureza Didática deverá estar consciente de todas estas coisas.
A abordagem didática depende do perfil do educador. Assim, qualquer atividade do nosso dia-a-dia pode, sem dúvida, se tornar uma brincadeira com real teor educativo. Tome-se, por exemplo, o ato de ir à escola. Desejando o educador trabalhar ou exercitar a Atenção do grupo, poderá solicitar para que memorizem ou tomem nota, por exemplo, de quantas pessoas usando chapéu ou boné encontram pelo caminho; a mesma proposta vale para os automóveis de cor azul, animais de rua, árvores com frutos, pessoas sorrindo, com crianças de colo, etc.
Com este simples exercício de observação voluntária e Ativa será possível fazer uma avaliação cada vez mais precisa de como anda a Atenção ou a Memória recente de cada aluno, e o mais importante, determinar a qualidade dessa memorização e detalhismo durante as atividades corriqueiras do seu dia a dia. Este exercício de Observação Silenciosa e sem custos, poderá ser ampliado e estendido às mais diversas situações da nossa rotina diária.
Esta particular abordagem nos dá margem para novas explorações, situações onde podemos trabalhar de maneira lúdica o Autoconhecimento. E através de exemplos simples como estes, não apenas podemos estudar com mais acuidade alunos e filhos, mas também proporcionar meios efetivos, práticos e viáveis para que eles próprios se conheçam mais.
Como vimos, nossa imaginação é a única barreira capaz de limitar o potencial de criação de Atividades com alguma proposta Didática concreta.
[2] Quando nos referimos a um Jogo ou Atividade com fins Didáticos, estamos deixando de fora aqueles Jogos ou Atividades puramente Recreativas cuja proposta ou objetivo principal seja apenas de Passar o Tempo.
O Curso: Criação de Atividades Recreativas com fins Educativos foi elaborado pelo nosso corpo docente para uso exclusivo do Site de Dicas.
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