Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
Por exemplo, vamos criar uma Atividade que foi inspirada no tradicional Jogo de Damas, onde o material necessário seria um tabuleiro; um modelo comum encontrado em lojas de jogos. Dependendo da qualidade, tamanho ou material do qual o mesmo seja confeccionado, o custo pode até ser bastante dispendioso. Mas, supondo que no momento não temos como dispor deste material, ou por falta de recursos, ou por dificuldade em encontrá-lo no mercado.
Neste caso teríamos que improvisar com aquilo que temos em mãos. Podemos então usar material reciclado já disponível em nosso depósito de insumos. Desse modo, o único custo será a nossa mão de obra.
O tabuleiro poderia ser feito com papelão ou folhas de isopor. O traçado quadriculado onde as peças são posicionadas, estes poderiam ser desenhados e pintados com caneta, hidrocor, grafite, lápis de cor, giz de cera, guache, anilina, a depender do material usado em sua confecção. As pedrinhas poderão ser substituídas por tampas de refrigerante ou remédios, seixos, recortes de papelão coloridos e assim por diante.
Podemos ainda diversificar criando novas atividades cuja natureza lúdica seja bem diferente deste jogo tradicional.
Na primeira ilustração, podemos ver uma seta azul indicando um ponto de partida, e no canto inferior direito, um X vermelho indicando o ponto de chegada.
O objetivo do jogo é simples. O jogador deverá partir do quadro inicial assinalado com a seta e ir pulando de quadro em quadro, em qualquer direção, de acordo com as direções indicadas pelas setas dentro dos quadros iniciais, conforme podemos ver na figura 2. O objetivo será alcançar o quadro localizado no canto inferior direito e demarcado pela letra X.
O orientador irá confeccionar vários cartões com perguntas. Poderão ser questões sobre assuntos gerais ou um tema específico que deseja explorar naquele momento. Depois irá colocar tudo dentro de uma caixa ou saco plástico.
O jogador só poderá avançar para a casa ou quadro seguinte – aquele que ele escolher – se for capaz de responder corretamente à questão que foi retirada da caixa. Caso ele não acerte uma ou duas vezes, a casa ficará bloqueada para ele. E então será colocado sobre a mesma um cartão de cor vermelha. Isso informa que o jogador não mais poderá passar por ela, devendo então escolher um caminho alternativo dentre os disponíveis.
Se o jogador ficar sem saída pela quantidade de erros já cometidos, cederá o lugar a outro jogador, que reiniciará a partida. O Jogo pode realizado individualmente ou em grupos.
Também podemos fazer esta brincadeira usando operações matemáticas básicas ou mais complexas, ou ainda problemas de lógica. E para as crianças menores, podemos trabalhar com a identificação de Figuras, Cores, Formas, Nomes associados às figuras, Objetos, Frutas, Alimentos, Peças do Vestuário, etc. Durante o andamento da tarefa o educador poderá fornecer pistas para facilitar o trabalho das crianças menores.
Esta atividade, que também poderá ser jogada por equipes, é bastante versátil em sua natureza, e permite ao educador muitas variações e abordagens. Vence o jogador ou equipe que chegar ao objetivo percorrendo menos casas ou cometendo um número menor de erros.
O Educador poderá avaliar o desempenho individual ou do grupo a partir do número de tentativas até alcançar o objetivo, do nível de dificuldade das questões, e até mesmo com base no caminho escolhido para percorrer o tabuleiro. Outros critérios para avaliação do aluno ou grupo poderão ser o tempo gasto para a conclusão do circuito e a rapidez das respostas.
Eis outro exemplo de uma brincadeira muito comum que podemos improvisar usando apenas os materiais disponíveis e reciclados, sem custo algum, e possivelmente teremos um diferencial que pode até valorizar e tornar a Atividade Recreativa ainda mais atraente e desafiadora.
Trata-se do tradicional jogo de bolinhas de gude. Normalmente este jogo é adequado para ser realizado ao ar livre, em chão de terra, mas, neste caso, poderá ser adaptado para ser feito em áreas internas, sendo necessária apenas uma superfície plana.
Assim, dispondo-se de uma área plana, a exemplo de um pequeno salão, uma sala, mesa grande, ou mesmo o espaço reservado de um corredor, vamos substituir as bolinhas de gude por tampas de refrigerante. O modo, a forma de arremessar, sempre com os dedos, não difere daquela já usada na brincadeira tradicional com as bolas de gude.
O objetivo também é o mesmo, acertar os outros adversários – tampas – assim como seriam com as bolinhas de gude. Desejando os jogadores que as tampas fiquem mais pesadas e deslizem melhor, poderão preencher seu interior com cascas de laranja recortadas, argila, massa de trigo embebida em água, massa de modelar, miolo de pão, sabão em barra, etc. Veja a figura 2.
Ao invés dos arremessos para acertar o oponente, podemos também criar uma variação onde vence o jogador que se aproximar mais de uma Linha Demarcada ou do Centro de um Círculo, Triângulo, Quadrado – Figura 3; ou que seja capaz de acertar alvos previamente definidos, conforme podemos ver no diagrama da Figura 4.
As Qualidades e Habilidades sensoriais e cognitivas desenvolvidas ou estimuladas com estas Atividades são principalmente: Coordenação Motora, Autocontrole, Atenção, Discriminação Visual, Senso de Tempo, Distância e Espaço, Paciência, Planejamento, Concentração e Interação Social, já que pode ser jogado em Grupo.
O Curso: Criação de Atividades Recreativas com fins Educativos foi elaborado pelo nosso corpo docente para uso exclusivo do Site de Dicas.
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