12 Reflexões, Advertências e Lembretes que nos ajudam a compreender as emoções Infantis

Observação Importante:
Quando usamos termos, tais como, "Pais, Filhos, Alunos, Professor ou Educador", estamos nos referindo aos dois Gêneros, e não apenas ao Gênero Masculino.

O Veículo Sensorial Infantil, além de mais sensível que o Adulto, ainda não está devidamente calibrado para lidar com as contrariedades e frustrações do dia a dia...

Um dos pontos mais críticos e dramáticos nas relações entre pais e filhos são as emoções. Ocorre que nem sempre levamos em conta a importância do lado emocional nos grandes e pequenos conflitos do cotidiano infantil. Por isso mesmo, compreender este processo pode ser a saída mais inteligente para uma convivência pacífica, cujos benefícios logo se estenderão para além das fronteiras do lar.

Afinal de contas, é lá fora que nossas crianças, cedo ou tarde, irão precisar de Equilíbrio Emocional. E longe dos nossos olhos, poderão sucumbir às Emoções Negativas, caso já tenham saído de casa com este pacote de sentimentos herdados dos pais ou cuidadores.

Cumpre aos Pais nunca esquecerem de que, o Repertório ou Lastro Cognitivo de uma Criança ainda não dispõe de elementos suficientes capazes de lhes proporcionar o dom da ponderação, reflexão e equilíbrio, e assim suportar de maneira lúcida mesmo os menores traumas emocionais, algo que, para um adulto, seria uma bobagem ou algo irrelevante.

Assim, cientificado o adulto, seu papel será repassar este conhecimento em forma de Orientação Consciente para suas Crianças, sem esquecer, entretanto, que o exemplo pessoal ainda tem o poder de ser o melhor, mais prático e mais eficiente guia cognitivo deste mundo.

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E como nem todo adulto recebeu de berço um tutorial orientando como lidar com as próprias emoções, a seguir, relacionamos 12 Reflexões, Meditações ou Pensamentos sobre o estado Emocional Infantil, que poderão servir como inspiração para todos nesta edificante e oportuna tarefa.

Sobre as Emoções Infantis, nunca devemos nos esquecer de que...

1. Se no adulto as emoções produzem determinados choques, na criança estas perturbações assumem caráter muito mais sério e duradouro.
2. A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Sua psique ainda não possui parâmetros para dar consistência à sua personalidade, por isso, Ela vive em um estado de desequilíbrio contínuo.

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3. Isso explica como, muitas vezes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez, sem nenhum motivo aparente.
4. Por ser mais intensa e movimentada a sua vida afetiva, estará a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.
5. Além disso, ela não dispõe de energias físicas, nem possui resistência para suportar a manifestação dos estados emocionais mais intensos, especialmente aqueles de natureza patológica.
6. Além da gravidade da Crise Emocional com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso destacar a presença de um fator importante do qual a criança é desprovida: a clareza mental e inteligência suficiente, ou mesmo um repertório de experiências pessoais com o lastro necessário para que venha a compreender o que se passa.
7. O adulto, sofrendo o choque da emoção, logo procura conhecer a situação e assim restabelecer o equilíbrio perturbado.
8. A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.
9. Criança não é um adulto de pequeno porte, ela é imatura, incompleta e sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos, até criar um repertório psicocognitivo que esteja perfilado com suas inclinações naturais e estado sensorial.

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10. A criança é ansiosa e inquieta por natureza; faz parte do instinto animal. Assim, é fundamental que o adulto compreenda que nesse estágio da vida o melhor remédio para a ansiedade é ter paciência e atenção para com seus filhos. Paciência e atenção, são as condições que o permitirão aparar os excessos antes que eles se fixem de maneira negativa naquela personalidade ainda embrionária.
11. Lembre-se, adquirir um Mau Hábito é coisa muito simples, removê-lo depois, por regra, é sempre uma tarefa dolorosa e extremamente complexa.
12. Finalmente, lembre-se sempre de que, as crianças são emocionais por natureza, uma vez que a razão lúcida ainda não faz parte do seu lastro pensênico. Por isso mesmo, uma Agressão Psicológica terá seu peso multiplicado muitas vezes, de modo negativo e permanente, no processo de formação de sua personalidade.

Claro que esta lista é parcial. Existem muitos outros casos onde a regra se aplica. Permaneça com seu estado de atenção em alerta máximo!

Texto Revisado e Expandido por Ester de Cartago, em Julho de 2023, para o Site de Dicas, a partir do original produzido pelo Professor e Psicólogo Guerino Casassanta, para a Revista do Ensino - 1962 - Porto Alegre – Brasil

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