Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
Nesta última parte, faremos uma espécie de reflexão criativa, com a qual podemos aprender a tirar proveito do excesso de informações que, na maioria das vezes, mais atrapalha que informa. Nunca, em nenhum outro tempo, tivemos tanta informação e recursos didáticos disponíveis como agora. O problema é como fazer bom uso de tudo isso, e o mais importante, como diferenciar o que é Inútil e o que é Útil.
Outra questão que merece atenção é a Força da Mídia, muitas vezes criando verdadeiros comportamentos patológicos eufemisticamente rotulados de coisas úteis. Cumpre ao educador ou pai ficar atento a tudo isso, mas a regra só se aplica para aqueles que estão verdadeiramente interessados na correta instrução e educação dos seus alunos ou filhos.
Nossa principal fonte de informação e esclarecimento ainda é a mídia, seja ela impressa, falada ou virtual. Mas a Mídia é seletiva, Deforma, Condiciona, Oculta, Desinforma, Aliena, Direciona, cria Tendências de acordo com seus interesses Comerciais, tenta limitar o limiar de informação do seu público, uma vez que sua intenção é apenas condicionar cérebros para fins lucrativos, jamais esclarecer e formar cidadãos Autossuficientes.
A mídia convencional não tem a intenção ou propósito de informar, explicar ou instruir, muito menos de criar indivíduos pensantes e livres para escolher. Por isso mesmo, quanto maior o nível de ignorância e falta de informação útil desse público, para ela, mais útil será.
Desnecessário é dizer que o excesso de informação não quer significar que precisamos de tudo isso, nem que tudo seja importante como tentam nos fazer crer. Lembre-se sempre de que, os interesses das corporações publicitárias é apenas um: Condicionar seu público espectador para escoar seus produtos, ideias ou ideologias, pouco importando se são necessidades ou não.
Na vida de um pai ou educador é necessário avaliar aquilo que é realmente importante para um viver sensato, produtivo, coerente, equilibrado e livre, o que pode contrariar interesses de grupos sectários ou ideológicos. Deverá ainda se esforçar para Aprender a separar aquilo que apenas surgiu como um modismo, Culto à Inutilidade ou como estratégia para criar mais confusão e um ambiente social patológica repleto de Inquilinos Sociopatas.
Pense bem, o mundo corporativo não deseja um mundo perfeito, afinal de contas, nesse cenário não haveria espaço para suas Soluções ou Projetos mágicos, Alienações, Bugigangas, Ideologias, Artificialismos.
Um pai ou educador deve estar atento às suas obrigações, e aprender a separar o útil do fútil. Deve orientar filhos e alunos para se tornarem indivíduos questionadores, críticos conscientes, que não se deixem facilmente induzir por Falsas Necessidades, causa da maioria das nossas frustrações.
Cultivar desde cedo em nossos filhos e alunos o senso de direção, significa dar-lhes orientação adequada para se tornarem livres. Livres da subserviência cega aos Cultos Consumistas, Pensamentos deformados, Ideologias e Comportamentos Sociais Bizarros. A vida não é um modismo; nem podemos limitá-la ao escopo do sucesso profissional ou às relações pessoais; muito menos em seguir trilhas patológicas apenas porque fazem parte das tradições. Ela representa tudo isso e mais a absoluta clareza de consciência.
O respeito e a consideração, sem o jugo da obrigatoriedade para que os jovens se submetam a uma disciplina forçada, deverá ser a principal diretriz e motivação de um preceptor ou pai atento ao seu verdadeiro papel.
Devemos sempre nos lembrar que um instrutor consciente de sua função, que se preocupa e tem na pedagogia acadêmica ou doméstica a sua vocação, não tem opiniões pessoais; ele sempre demonstra fatos, pois diante de fatos, refutações, conjecturas e debates especulativos serão sempre inúteis.
Como educador ou pai, o computador será apenas uma ferramenta auxiliar em nosso trabalho. Sua função é ajudar no processo cognitivo, facilitando em alguns casos o exercício da função de orientador, e nunca criando mais confusão ou desorientação. Mas, como podemos usar o computador para nos auxiliar, e quais são de fato os recursos necessários, aquele mínimo essencial, para começar ou dar continuidade ao nosso magistério?
Em primeiro lugar não devemos subestimar a tremenda Força Condicionadora da Máquina Virtual. Trata-se de um mundo novo, feito sob medida para criar uma mentalidade direcionada para suprir suas demandas. Ali a intenção educativa é a última das prioridades; as Alienações sem limites, a primeira.
Afinal de contas, trata-se de um negócio, uma atividade comercial sob gestão de grandes corporações, cujo objetivo é apenas um: criar um mercado novo para suas demandas. E um Mercado vive do consumo exagerado, da venda de itens, ideias e ideais supérfluos, onde desfilam sob grandes holofotes produtos de giro rápido, substituíveis por indução e não por necessidade; descartáveis, cuja intenção é apenas saciar sua crescente e incessante fome de lucro.
Isso quer dizer que farão de tudo para nos vender aquilo que sai de suas linhas de produção, sejam produtos concretos ou apenas virtuais; sendo ou não coisa útil. E para enfrentá-los da maneira adequada, precisamos saber exatamente o que é necessidade e tudo aquilo que apenas parece que é. Por isso o Princípio da Dúvida e do Esclarecimento são itens imprescindíveis.
Veja na próxima página: Mas, afinal de contas, de que tipo de Computador eu irei Precisar?
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