Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
Descobrir a maneira correta de ensinar alguma coisa de valor a filhos e alunos pode não ser uma tarefa tão simples. Centenas de planos criados por acadêmicos teóricos com esta finalidade, sem um efeito prático, refletem bem o tamanho do problema.
Sem contar que cada criança, ora no papel de aluno, já sai de casa contaminada com as manias e hábitos peculiares do ambiente onde vive. Desse modo, orientá-las de maneira produtiva, edificante e sem os vícios de casa torna-se um desafio e tanto para cada educador.
Na pedagogia tradicional, todos aprendem sobre letras, números e eventos históricos com a intenção de prestar exames em sala de aula. Ali também se cria a condição necessária para que o aluno se torne um técnico em alguma especialidade; um indivíduo programado para seguir ordens uma vez que esta é a única condição que demanda sua futura carreira profissional.
No modelo tradicional os alunos se cientificam na “técnica de prestar exames”, e logo se especializam no assunto[2]. É disso que irão precisar para o ingresso no mercado de trabalho. Ali também se cria o Hábito da Competição e as regras básicas para a aplicação da lei da vantagem pessoal a todo custo. Todos a disputar um lugar ao sol, em um ambiente onde o valor da cooperação, respeito e amizade, são itens secundários.
Naquele ambiente que deveria ser educativo nunca se aprende que os erros, aqueles não intencionais, são caminhos naturais e lógicos para os acertos, qualificação ou evolução pessoal.
Pais ou preceptores capazes de perceber a importância da verdadeira instrução orientam sem induzir comportamentos, deixando filhos ou alunos livres para seguir seus próprios ideais ou aspirações. Deverão, no entanto, observar com cautela filhos ou alunos, individualmente, e aos poucos tentar descobrir suas predisposições e habilidades inatas; os traços de cada temperamento. De posse destas informações serão capazes de orientá-los de acordo com seus perfis ou natureza.
Em uma criança, pontos fracos e fortes deverão ser conhecidos desde cedo. Sobre esta base se construirá um adulto coerente, sensato, disciplinado, organizado, ou o contrário de tudo isso. Erradicar uma falha, assim como reforçar uma virtude ou qualidade, só é possível quanto conhecemos as fraquezas e as virtudes de cada indivíduo. Uma Vocação deve ser reforçada, potencializada, assim como um vício ou desvio de conduta deve ser erradicado. O êxito do educador ou pai será também o do seu aluno ou filho.
Devemos também considerar nossa disposição para ouvir das próprias crianças quais são as Atividades Recreativas que mais gostam. Quando as crianças ou jovens participam do processo de escolha, sempre haverá um maior empenho e interesse na realização de cada tarefa. Usando o bom senso, o educador deverá fazer algumas modificações nas Atividades de modo a melhor adequá-las às suas necessidades e propostas educativas sem ficar refém incondicional dos inflexíveis e repetitivos padrões já existentes.
As Atividades Lúdicas com fins Educativos, desde a mais remota antiguidade, era um padrão educacional quase espontâneo, o primeiro modelo, e ainda hoje, o mais eficaz e produtivo. Neste modelo a criança aprende fazendo, vivendo cada etapa do processo criativo. Com a fartura de recursos que atualmente dispomos, podemos tornar nossas Práticas Didáticas verdadeiras aulas de Cidadania, Autossuficiência, Conscientização e Qualificação técnica, e tudo isso, simplesmente brincando.
E há também de se considerar o grupo etário de cada aprendiz, seus temperamentos ou predisposições, uma vez que cada uma dessas condições torna-se um fator relevante e determinante na maneira como os alunos irão assimilar conhecimento. Feitas as considerações, vamos ao trabalho.
Notas:
[2] No modelo de ensino tradicional a competição é uma regra e a verdadeira arte de compartilhar alguma coisa espontaneamente é tão comum quanto uma serpente com pernas. Cultua-se o hábito do "Dar para receber", uma condição onde o sentimento de amizade torna-se um simples meio para a prática da barganha social ou troca de favores, a exemplo de atividades comerciais entre parceiros, cujos vínculos afetivos se prestam apenas a prática do Escambo.
O Curso: Criação de Atividades Recreativas com fins Educativos foi elaborado pelo nosso corpo docente para uso exclusivo do Site de Dicas.
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