Autor: Site de Dicas[1]
Revisado e Atualizado: 10 de Maio 2024
Vamos falar sobre Atividades Recreativas que estimulem o desenvolvimento de alguns atributos importantes para a formação cognitiva de crianças e adultos de qualquer faixa etária. Só lembrando que a abordagem usada com uma criança precisa ser ajustada para ter o efeito desejado também em um adulto.
Quando se tornar um adulto a criança terá diante de si um mundo repleto de problemas. E embora os problemas já façam parte de sua infância, durante todo esse estágio etário os pais farão de tudo para lhes ocultar esta realidade. A despeito deste fato, enquanto amadurece, ela vai precisar adquirir algumas habilidades ou qualificações, tanto a nível psicológico, quanto motor.
A princípio, as habilidades mais úteis para elas serão aquelas que lhes permitirão adquirir autoconfiança e criar independência, proporcionando ainda um lastro cognitivo suficiente para que sejam capazes de resolver seus problemas à medida que vão surgindo ao longo de sua caminhada em direção à vida adulta.
É importante ressaltar que, desde cedo, as crianças precisam ser instruídas, conscientizadas, sobre a necessidade de resolver seus problemas imediatamente. Problemas acumulados dificilmente são resolvidos, e um problema acumulado logo se transforma em muitos outros problemas.
Para isso, ela precisa desenvolver a Atenção e Organização, Raciocínio Lógico, Paciência, Flexibilidade, Criatividade, Coordenação e Habilidade Motora, assim como a Sensibilidade adequada para interagir com tudo isso sem declinar emocionalmente. Os demais estados, tais como, Capacidade Visual, Artística, Emocional e outros tantos, consideramos extensões, desdobramentos, destes já mencionados.
Vamos supor que se queira trabalhar a Atenção e ao mesmo tempo o Raciocínio Lógico de um grupo de crianças. Podemos criar duas abordagens para uma mesma Atividade. Na primeira situação não usaremos material algum, enquanto que na segunda, usaremos apenas um mínimo.
Neste caso, podemos classificar a questão do seguinte modo: Na primeira situação, aquela sem uso de material, seria um estágio mais avançado da Atividade. Seria mais adequada para quando o grupo já tivesse adquirido habilidade ou uma capacidade de compreensão mais refinada. No segundo caso, com o emprego mínimo de material, poderíamos considerar como um estágio introdutório, inicial ou preliminar.
Esta atividade, embora pareça boba num primeiro momento, é de grande valor para se trabalhar, Lógica básica e avançada, Atenção, Capacidade de Solucionar Problemas Complexos, Organização, Coordenação e concatenação de Ideias, Criatividade e a habilidade para pensar rápido, proporcionando ainda no participante a sensação de Autoconfiança.
1. O Pai ou Educador irá falar o nome de 5 objetos que poderão ser Acessórios Pessoais, Frutas, Vegetais, Alimentos em geral, Utensílios ou Móveis da casa, Itens ou Materiais Escolares, etc., e explicar para a turma que dois deles não têm relação alguma com os outros três. Por exemplo, poderíamos enumerar os cinco objetos como acessórios de uso pessoal, tais como: Meia, Sapato, Chinelo, Batom e Colar. Segundo a lógica do enunciado da questão, O Batom e O Colar não estariam associados com os demais, já que não são acessórios para os pés.
Para facilitar o processo de escolha entre as turmas menores, como pista, o Educador poderá alertar que as características ou maneira como cada acessório é usado deve ser avaliada com cuidado antes da resposta.
2. Para chegar a essa conclusão, o aluno vai precisar de Atenção, Senso de Organização, Habilidade para Concatenar Ideias, Criatividade e Imaginação. Claro que o Educador poderá repetir o processo com outros desafios, inclusive com itens abstratos, tais como sentimentos, sensações, odores, sons, etc.
No mesmo exemplo acima, o professor ou coordenador da atividade, poderá usar Cartões com algumas ilustrações ou palavras pré-selecionadas. Poderá, por exemplo, criar grupos de cartões com nomes ou ilustrações de animais, objetos pessoais, frutas, etc. Os cartões serão então distribuídos, tanto para solução individual, quanto para resolução entre grupos de alunos pré-definidos. Poderá ainda estipular um tempo máximo para o estudo ou resolução do problema. Se desejar, também poderá aplicar desafios personalizados para cada grupo, turma ou aluno.
No caso de um mesmo problema para toda turma, a resposta ideal seria por escrito, de modo individual, uma vez que dessa forma os demais não ficariam sabendo das respostas dos outros, fato que poderia sugestionar cada um, impedindo-os de Pensar por conta própria.
É claro que o propósito desta tarefa não é suscitar a disputa, já que se trata apenas de um critério para avaliar a capacidade de concatenar ideias e as habilidades criativas de cada aluno. Com isso o orientador poderá conhecer melhor a todos e trabalhar as carências que sejam evidentes.
Pode-se avaliar, por exemplo, o modo como foi elaborada a resposta; o tempo gasto; a criatividade do aluno em chegar a sua conclusão; a facilidade e clareza para descrever o contexto; o vocabulário usado, e assim por diante.
Este exercício cria no aluno ou praticante uma dinâmica de pensar absolutamente diferente da convencional; um pensamento mais ágil, maior capacidade de solucionar problemas a partir da concatenação de suas próprias ideias e Autoexperimentações.
O Curso: Criação de Atividades Recreativas com fins Educativos foi elaborado pelo nosso corpo docente para uso exclusivo do Site de Dicas.
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